1) Antero de Quental associa o poeta a um levita, Olavo Bilac o associa a um beneditino. Trata-se de imagens que expressam um caráter: a) a) voltado para o misticismo. b) b) santificado em seu meio. c) c) afastado das questões sociais. d) d) misterioso, hermético. e) e) redentor de seus semelhantes 2) O título dos dois poemas (A um poeta, de Antero de Quental) e (A um poeta) de Olavo Bilac) indica que os sonetos (dois quartetos e dois tercetos) configuram um conselho do enunciador ao seu interlocutor “Ergue-te, pois, soldado do futuro” e “. Para cumprir esse objetivo, o eu poemático de cada um dos sonetos lança mão de formas verbais do a) a) pretérito perfeito do indicativo, para recorrer à tradição acumulada e, portanto, respeitada. b) b) imperativo, para transmitir uma exortação, isto é, uma incitação ao destinatário a uma tomada de atitude. c) c) presente do indicativo, para expressar uma verdade universal e, portanto, inquestionável. d) d) particípio, para representar os padrões estéticos cristalizados que se impõem aos novos escritores. e) e) presente do subjuntivo, para possibilitar a veiculação de propostas aceitáveis no plano estético. 3) Tu, que dormes, espírito sereno, Posto à sombra dos cedros seculares, Como um levita à sombra dos altares, sacerdote Longe da luta e do fragor terreno, ruído, estrondo Acorda! é tempo! O sol, já alto e pleno, Afugentou as larvas tumulares... Para surgir do seio d’esses mares, Um mundo novo espera só um aceno... Escuta! é a grande voz das multidões! São teus irmãos, que se erguem! são canções... Mas de guerra... e são vozes de rebate! ataque Ergue-te, pois, soldado do Futuro, E dos raios de luz do sonho puro, Sonhador, faz espada de combate! a) função referencial b) função poética c) função emotiva d) função conativa e) função metalinguística 4) O eu poemático do texto de Antero de Quental qualifica seu interlocutor como “soldado do Futuro”, enquanto o de Olavo Bilac associa o destinatário de seu discurso a um monge da ordem de São Bento (“beneditino”). Que concepções de poeta e, por extensão, do papel da poesia essas denominações permitem inferir no contexto de cada poema? a)  "soldado do futuro" - infere-se que artista e sua arte devem se voltar para a luta por um mundo novo. b)  "Soldado do futuro" - infere-se que artista e arte não precisam comprometer-se com a construção de um mundo novo. 5) Você leu o poema de Cruz e Souza "Vida obscura" - , cujo primeiro quarteto diz: “Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro, / Ó ser humilde entre os humildes seres, /Embriagado, tonto de prazeres, /O mundo para ti foi negro e duro.” Sua vinculação ao Simbolismo pode ser justificado por: a) a) abordagem mística como caminho para que se alcance o transcendente. b) b) postura funesta metaforizada em série de imagens ligadas ao sombrio. c) c) a dor existencial como elemento responsável para a obtenção da transcendência. d) d) linguagem sinestésica, em que percepções físicas e psicológicas se fundem. e) e) simbolismo cromático, com o qual as cores têm sentido denotativo. 6) Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em a) a) sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação. b) b) tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social. c) c) extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes. d) d) frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais. e) e) vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã. 7) Em virtude de sua índole anticientificista, o Simbolismo mostrou-se como um contraponto ao estilo realista. Além disso, a abordagem subjetiva da realidade fez que os simbolistas se opusessem à postura parnasiana. No entanto, Cruz e Sousa exibe, em “Vida Obscura”, pontos de contato com a poesia do Realismo e do Parnasianismo, o que se observa no fato de o poema apresentar, respectivamente, a) a) tema espiritualista e plasticidade verbal. b) b) abordagem subjetiva e forma fixa (soneto). c) c) vocabulário rebuscado e postura alienada. d) d) questão social e rigor formal. e) e) rima rica e versos livres 8) “Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro, / Ó ser humilde entre os humildes seres, /Embriagado, tonto de prazeres, /O mundo para ti foi negro e duro.” - Segundo o poeta francês Paul Verlaine, um dos teorizadores do Simbolismo, a musicalidade sugestiva deve vir antes de tudo num poema. Partindo desse pressuposto, marque a opção correta sobre a expressividade das rimas em u no sentido do poema “Vida Obscura”. a) a) O sentido do poema revela a dor existencial do eu lírico num mundo sombrio, martirizante. b) b) O sentido do poema revela a dor existencial do eu lírico num mundo claro, cheio de graça. 9) O poeta simbolista não está preocupado em se comunicar claramente, mas apenas por sugestões. Seguindo esse pressuposto, o emprego que Cruz e Sousa faz de palavras como “antífona”, “incensos”, “turíbulos”, “aras”, “virgens”, “santas”, “réquiem”, “espíritos”, “edênicos” serve para a) a) imitar o discurso catequizador dos membros do clero. b) b) eliminar do texto possibilidades de conotação. c) c) criar no poema uma atmosfera mística, espiritual. d) d) refutar a iconoclastia de uma nova forma poética. e) e) destacar a presença de vocabulário raro e preciosista. 10) Sobre Machado de Assis, não é possível afirmar: a) escritor português b) escritor brasileiro c) escritor realista d) bruxo do Cosme Velho e) afrodescendente f) criador de Camilo, Vilela e Rita 11) Sobre Machado de Assis é possível afirmar a) é simbolista b) é principalmente romântico c) escreveu Dom Casmurro, Quincas Borba e Memórias Póstumas de Brás Cubas. d) escreveu "Auto da Barca do inferno" e) escreveu "O diário de Anne Frank" f) escreveu somente o conto "A cartomante"

Conhecimentos gerais sobre o realismo, o parnasianismo e Machado de Assis

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